Eduardo Bolsonaro é convidado para evento de gala em resort de Donald Trump na Flórida

Deputado será um dos palestrantes do retiro conservador exclusivo, com ingressos de até 7,5 mil dólares.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o influenciador Paulo Figueiredo receberam um convite para o CPAC Circle Retreat and Gala, um encontro de gala anual e restrito promovido pela Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC). O evento, que ocorrerá no resort Mar-a-Lago de Donald Trump, na Flórida, está agendado para acontecer entre a quarta e a sexta-feira de 4 a 7 de novembro de 2025.

Diferentemente das grandes conferências da CPAC, este retiro se destaca pelo seu caráter limitado e elevado custo, com ingressos para não-convidados começando em 7,5 mil dólares. Eduardo Bolsonaro foi escalado como um dos palestrantes, solidificando sua posição como uma figura central da direita brasileira no âmbito conservador global.

Trump estará no evento?

Vale notar que a presença de Trump não foi confirmada. Na edição anterior (2024), o evento transformou-se em uma celebração da antecipada vitória de Trump, e contou com a presença do presidente argentino, Javier Milei.

Eduardo Bolsonaro reage e manda recado após reunião de Lula com Trump

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou sobre o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado no domingo, 26 de outubro.

De acordo com o parlamentar, era preciso distinguir narrativa de realidade e jornalismo de assessoria ao analisar a repercussão positiva da reunião. Ele considerou incoerente enxergar como vitória um governo que, em sua avaliação, há pouco tempo agia sem prestar contas a ninguém e agora seria publicamente humilhado.

Eduardo Bolsonaro afirmou ainda que uma foto ao lado de Trump representaria uma conquista apenas se o governo brasileiro tivesse alinhamento ideológico com a direita. No caso de Lula, o encontro, segundo ele, simbolizou derrota e pequenez, por demonstrar submissão à força política de Donald Trump, a quem o presidente brasileiro teria criticado no passado, chamando de nova cara do nazi-fascismo. O deputado comparou a situação a um cenário em que Jair Bolsonaro fosse obrigado a pedir uma reunião com Nicolás Maduro, tendo de prestar satisfações sobre seus atos e falar de seu adversário político.