Ângela Tursk de Ávila, tia de Bárbara Elisa Yabeta Borges, quebrou o silêncio após a morte da jovem, ocorrida na última sexta-feira (31/10), quando ela foi baleada na cabeça durante um tiroteio na Linha Amarela, no Rio de Janeiro. Em entrevista à imprensa, Ângela questionou a atuação de grupos de direitos humanos diante do caso e rebateu as críticas que qualificaram como chacina a megaoperação realizada pelas forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha na última terça-feira (28/10).
Ela ressaltou o impacto da criminalidade na vida das famílias, afirmando que a violência se espalhou de tal forma que ninguém consegue viver com tranquilidade ou sem medo pelos filhos. Segundo Ângela, o momento mais aliviador para uma mãe é ouvir o filho dizer: “Mãe, cheguei” ao voltar para casa, caso contrário não há sossego nem paz.
O que disse a tia da bancária?
“E aí, cadê os ‘direitos humanos’ sobre a Bárbara nesse momento que perdeu a vida na flor da sua idade? 28 anos. É uma tristeza imensa, gente, uma tristeza imensa isso aí que aconteceu. Porque não é só… É todos os dias que tá acontecendo mortes no Rio de Janeiro e fica por isso mesmo. Aí quando o governo toma uma tendência, aí vêm os ‘direitos humanos’ reclamar e outras emissoras dizendo que foi uma chacina que fizeram. Não tem isso, não tem. O povo tem razão“, disparou a tia da bancária.
Morte de Bárbara Elisa Yabeta Borges
Bárbara foi tragicamente morta por um disparo na cabeça enquanto era passageira em um veículo de transporte por aplicativo, durante um intenso confronto armado entre grupos criminosos rivais perto do Morro do Timbau, situado no Complexo da Maré.
O motorista do carro relatou que, ao ingressar na Linha Amarela, nas imediações da passarela do Fundão, percebeu múltiplos tiros e rapidamente constatou que a passageira no assento traseiro havia sido atingida. Apesar de ter sido prontamente levada para o Hospital Geral de Bonsucesso, Bárbara não sobreviveu à gravidade dos ferimentos.
