Com grande comoção e demonstrações de apoio, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi calorosamente aplaudido de pé pelos fiéis durante a Missa de Finados realizada no domingo (2), na Paróquia Santa Rosa de Lima, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. O evento ocorreu poucos dias após a extensa ação policial nos Complexos da Penha e do Alemão, que resultou em 121 mortes, incluindo a de quatro agentes de segurança.
Durante a cerimônia, o pároco, padre Marcelo Araujo, expressou solidariedade e suporte ao governador, enfatizando a relevância da fé em períodos de luto e violência. O sacerdote fez menção honrosa aos policiais falecidos e feridos: “Nós perdemos quatro policiais e outros estão hospitalizados. Também vamos rezar pela nossa corporação”, e solicitou orações também pelas pessoas boas e honestas que moram nas favelas. As palavras tiveram um forte impacto na assembleia, que respondeu com vivas e preces.
Fé e condolências pelos mortos na operação
O padre deu destaque aos desafios enfrentados pelos profissionais da segurança pública no estado. Em sua homilia, ele observou: “Não é fácil ser policial militar ou civil em nenhuma parte do mundo, ainda mais no Rio de Janeiro, com tantos desafios”. Este trecho foi recebido com silêncio e profunda emoção pelos presentes, simbolizando a dor coletiva de parentes e colegas de farda das vítimas.
Cláudio Castro fez agradecimento
Ao término da celebração, Cláudio Castro expressou sua gratidão pelo carinho e respeito recebidos, reiterando seu compromisso com as forças de segurança e com o povo fluminense. O governador se retirou da igreja cercado por fiéis e apoiadores.
O evento, de modo geral, sublinhou o ambiente de luto e introspecção que tomou conta do estado após a operação policial. Além disso, evidenciou a intensa controvérsia e os debates sobre a violência e as ações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro.
