A Polícia Civil do Rio de Janeiro encerrou, nesta terça-feira (4), as especulações em torno da suposta morte de Penélope, conhecida como Japinha do CV ou Musa do Crime.
Em nota oficial, a corporação negou que a mulher tenha sido morta durante a megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, realizada no último dia 28. Segundo as forças de segurança, nenhum corpo feminino foi encontrado entre os 121 mortos na ação.
Foto não é de Japinha do CV
A confusão começou após a circulação de uma imagem nas redes sociais mostrando um corpo com trajes de combate e o rosto desfigurado, que foi apontado como sendo de Japinha. A foto viralizou e chegou a ser citada por fontes policiais, que afirmaram que Penélope estaria entre os mortos.
No entanto, a Polícia Civil esclareceu que o corpo era, na verdade, de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia, com dois mandados de prisão ativos e histórico de crimes relacionados ao tráfico. Apesar da fama nas redes sociais, onde exibia armas e roupas camufladas, não há registros oficiais de mandados de prisão ou investigações contra Penélope. Segundo apuração do portal UOL, as autoridades não confirmam qualquer acusação formal contra ela.
Mais a respeito da megaoperação no RJ
A megaoperação, considerada uma das maiores da história do Rio, resultou em 121 mortes, sendo quatro de policiais e 117 de suspeitos. Das vítimas, 43 tinham mandados de prisão em aberto e 97 possuíam histórico criminal. A ação, que durou um ano de planejamento, teve como foco lideranças do Comando Vermelho e apreendeu 118 armas, incluindo 91 fuzis, reforçando o caráter de combate à estrutura armada da facção no estado.
