O caso de morte do menino Paulo Guilherme, de 6 anos, teve novos desdobramentos de investigação nesta semana. Após algumas semanas mergulhada na investigação, a perícia indicou em laudo preliminar que o óbito foi provocado por asfixia mecânica. Ao que tudo indica, o pescoço do menino foi quebrado. O garoto desapareceu no dia 26 de outubro, e foi encontrado sem vida horas depois, dentro de uma mala, que foi deixada em frente a um cemitério na cidade de Belém.
Nos últimos dias, a Polícia Civil colheu depoimentos de familiares da criança e de testemunhas. Imagens de câmeras de segurança serão utilizadas para a identificação de quem deixou a mala em frente ao cemitério. Por se tratar de um feriado, a movimentação era menos intensa no local, o que pode facilitar no processo de investigação.
Perito já havia sinalizado causa
Na primeira entrevista acerca do caso, o perito responsável por ajudar as autoridades nas investigações revelou que o corpo de Paulo Guilherme não apresentava marcas de violência, e a principal suspeita era justamente o quadro de asfixia.
“Ele não apresentava nenhuma lesão externa no corpo, nem de marca de arma de fogo, nem sinais no pescoço. Pode ser característica de morte por asfixia, são várias formas de morte por asfixia, isso a gente vai analisar”, disse o profissional.
Uma luva de boxe foi encontrada junto ao corpo do menino e foi levada para recolhimento de material genético, que pode ajudar na solucão do caso.
Homem é morto
Em meio ao desaparecimento e morte de Paulo Guilherme, um homem identificado como George Hamilton dos Santos foi morto por populares, após ser classificado como principal suspeito pelo crime. O caso de assassinato por espancamento está sendo investigado paralelamente pela Polícia Civil, que ainda não confirmou se o suspeito teve mesmo ligação com o óbito da criança.
