O ajudante de pedreiro Claiton, de 30 anos, morreu na zona sul de São Paulo após um episódio de violência ocorrido na manhã de quinta-feira. Segundo informações fornecidas pelos familiares, ele havia saído de um baile funk e aguardava amigos para retornar para casa. Casado e pai de dois filhos, ele foi atacado após recusar um beijo forçado, fato que levou à agressão fatal.
Testemunhas relataram que Claiton foi abordado por uma mulher trans que tentou beijá-lo à força. Após a recusa, ela teria iniciado uma sequência de agressões contra ele. A vítima foi derrubada no chão e acabou sofrendo um traumatismo craniano causado pela repetida batida de sua cabeça contra o asfalto.
O impacto foi suficiente para causar a morte de Claiton ainda no local, antes mesmo que pudesse receber atendimento médico. A brutalidade do ataque comoveu moradores da região. Familiares afirmam que a suspeita teria envolvimento em outros dois homicídios ocorridos na mesma área, embora isso ainda não tenha sido confirmado.
Investigação e contexto
Parentes de Claiton disseram que a suspeita circulava livremente pela comunidade, apesar dos relatos anteriores de violência. Eles afirmam que já haviam alertado sobre o comportamento agressivo dela. A família agora espera que as autoridades tomem providências rápidas diante do caso.
A irmã da vítima afirmou que a dor da família é ampliada pela sensação de impunidade. Ela declarou que espera que a polícia consiga localizar a suspeita quanto antes. O apelo por justiça mobilizou amigos, vizinhos e moradores da região.
Ação policial e próximos passos
O caso foi registrado como lesão corporal seguida de morte pela Polícia Civil. A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Até o momento, a suspeita não foi identificada oficialmente nem localizada pelas autoridades.
A polícia segue recolhendo depoimentos de testemunhas para esclarecer todos os detalhes da agressão. As equipes também analisam imagens de câmeras da região para tentar rastrear o paradeiro da suspeita.
