Um pastor foragido foi preso pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) no domingo (16), ao desembarcar no heliporto do Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
Segundo a Polícia Civil, ele foi condenado a 52 anos de prisão por violência sexual contra quatro sobrinhas, com idades entre 8 e 13 anos. A captura integra uma fase da “Operação Rede Segura”, conduzida pela especializada. O alvo foi localizado após trabalho de monitoramento e inteligência, de acordo com a corporação. O caso segue sob responsabilidade das autoridades fluminenses.
De acordo com as investigações, as agressões ocorreram entre 2018 e 2019, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A Polícia Civil aponta que o investigado se valia da função religiosa e da relação familiar para frequentar a casa dos cunhados e cometer a violência íntima. O filho do pastor, que tinha 17 anos à época, também participou das agressões ao acompanhar o pai nas visitas, conforme a apuração. As vítimas eram sobrinhas do condenado, o que, segundo os autos, facilitou a proximidade. O processo resultou em pena de 52 anos em regime fechado.
Operação Rede Segura e ação da DRCI no Norte Fluminense
A prisão foi realizada por equipes da DRCI no momento em que o condenado desembarcava no heliporto do Farol de São Tomé, em Campos. A unidade especializada informou que utilizou técnicas de inteligência e monitoramento para rastrear os deslocamentos do foragido e organizar a ação no local.
A iniciativa integra a “Operação Rede Segura”, sob coordenação da DRCI, que vem realizando etapas sucessivas para localizar alvos e cumprir mandados judiciais. Após a abordagem, o homem foi conduzido para os procedimentos de praxe e ficou à disposição da Justiça.
Mãe das vítimas desconfiou do comportamento das filhas
Ainda segundo a Polícia Civil, a sequência de agressões foi interrompida quando a mãe de duas das vítimas desconfiou do comportamento das filhas. Ao questioná-las, as meninas relataram os fatos e detalharam o histórico de violência íntima. Esses depoimentos subsidiaram a investigação e a formalização das provas no inquérito, segundo a corporação. O material reunido sustentou a acusação e a sentença condenatória que levou à pena de 52 anos.
