Caso Adalberto: Polícia conta com aliado importante na descoberta de quem matou o empresário

Polícia Civil de São Paulo continua investigando a morte de empresário encontrado em junho.

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A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarílio Júnior, encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, segue mobilizando equipes especializadas da Polícia Civil de São Paulo. O caso, que já ultrapassa cinco meses, tem dependido de recursos tecnológicos avançados para reconstituir passos da vítima e dos suspeitos.

Segundo o site Metrópoles, o DHPP utilizou softwares israelenses de perícia digital, como o Cellebrite ou o UFED, ambos reconhecidos pela capacidade de extrair e recuperar dados mesmo em celulares bloqueados ou com informações apagadas. Esses programas costumam ser decisivos em investigações complexas que exigem acesso a registros criptografados.

Tecnologia a serviço da polícia

A tecnologia permite recuperar mensagens de texto, áudios, histórico de localização e dados internos de aplicativos. Para os investigadores, essa possibilidade se tornou essencial, já que o caso dependia de reconstruir movimentos anteriores ao crime. Sem esses recursos, parte da linha investigativa poderia ter sido comprometida.

Embora ferramentas desse tipo sejam fundamentais para elucidar homicídios, especialistas lembram que seu uso costuma gerar debates sobre privacidade e limites legais. Nos últimos anos, a discussão sobre softwares israelenses ganhou força no Brasil, especialmente diante de casos que envolveram políticos, empresários e autoridades.

Corpo foi encontrado em junho

O corpo de Adalberto foi encontrado no início de junho, preso dentro de um buraco estreito com cerca de dois metros de profundidade. O trabalhador que o encontrou pensou se tratar de um boneco ao ver apenas o capacete exposto. A descoberta mobilizou equipes policiais e abriu uma investigação que segue em andamento com auxílio das ferramentas digitais.