Felipe Marques Monteiro, piloto do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), demonstrou novas reações a estímulos na última segunda-feira (17). O agente de segurança pública permanece sob cuidados médicos em uma unidade hospitalar desde março deste ano, quando foi atingido na região da cabeça durante uma operação policial realizada na comunidade da Vila Aliança, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro.
A evolução no quadro clínico representa um avanço no longo processo de recuperação enfrentado pelo comandante desde o incidente ocorrido no primeiro semestre. A família do policial utiliza um perfil no Instagram, que conta com mais de um milhão de seguidores, para documentar as etapas do tratamento e a reabilitação. Em gravações recentes divulgadas na plataforma, Felipe aparece segurando um aparelho celular e interagindo com parentes que realizavam visitas no hospital.
Esposa de policial celebra recuperação e manda mensagem ao marido
Keidna Marques, esposa do comandante, compartilhou o impacto emocional das melhoras apresentadas pelo marido nas redes sociais. Ao descrever a convivência no ambiente hospitalar, ela relatou a sensibilidade dos momentos compartilhados. A esposa do policial reforçou o compromisso com o parceiro durante o tratamento e mandou um recado.
“Quero te dizer que eu estou aqui, Deus está aqui conosco, e estamos cercados de proteção, de orações. E saiba que, em cada recomeço, em cada pequeno gesto que fala mais do que qualquer palavra… sempre estarei aqui”, escreveu Keidna.
Detalhes sobre a gravidade das lesões
O episódio que resultou na internação de Felipe ocorreu enquanto ele pilotava uma aeronave durante uma ação das forças de segurança. Na ocasião, o helicóptero sobrevoava a região da Vila Aliança quando o piloto foi atingido por um disparo que perfurou o crânio. O confronto armado exigiu socorro imediato, e o estado de saúde do agente foi considerado gravíssimo pelas equipes médicas que realizaram o primeiro atendimento logo após o ocorrido. O ferimento causou a perda de aproximadamente 40% da estrutura craniana do policial.
