O ex-presidente Jair Bolsonaro foi detido preventivamente pela Polícia Federal em sua residência, cumprindo uma determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Durante a operação, o político não ofereceu resistência à abordagem dos agentes e estava desacompanhado de sua esposa, Michelle Bolsonaro, no momento da chegada das autoridades.
A ação ocorreu em um contexto de tensão política, com desdobramentos imediatos previstos para a próxima segunda-feira (24), quando a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal realizará uma sessão virtual para referendar a medida cautelar imposta pelo magistrado.
Bolsonaro passou noites difíceis
O senador Flávio Bolsonaro comunicou à CNN, nesta sexta-feira (21), que o estado clínico do ex-presidente Jair Bolsonaro havia apresentado um agravamento.
O vereador Carlos Bolsonaro também se manifestou sobre o quadro, utilizando as redes sociais durante a madrugada para descrever os sintomas observados. Ele relatou preocupação com riscos de broncoaspiração devido aos soluços durante o sono e episódios de vômito.
PF cumpre mandado de prisão preventiva contra ex-presidente Jair Bolsonaro
A decisão judicial que fundamentou a custódia enfatizou a necessidade de cautela no tratamento do ex-mandatário. O ministro Alexandre de Moraes ordenou que a execução do mandado ocorresse com “respeito à dignidade” do investigado, estipulando ainda a garantia de “atendimento médico em tempo integral” em regime de plantão, considerando o histórico de saúde do ex-presidente.
Além disso, o magistrado justificou a medida citando incidentes anteriores, afirmando que Bolsonaro tentou quebrar tornozeleira eletrônica, o que teria motivado o endurecimento das restrições e a necessidade da segregação preventiva.
