Site revela supostas reações de moradores de condomínio, após prisão de Bolsonaro

Após decreto de prisão proferido por Alexandre de Moraes, moradores teriam agido dessa forma neste domingo (23).

PUBLICIDADE

No dia seguinte à prisão preventiva de Jair Bolsonaro, moradores do Solar de Brasília, condomínio de luxo onde o ex-presidente cumpria medidas restritivas, iniciam a semana com a expectativa de retomada da tranquilidade. Depois de meses de tensão, vizinhos relatam que esperam uma rotina sem jornalistas, buzinaços, apoiadores e conflitos internos.

A reação ao anúncio da prisão no sábado evidenciou a divisão entre os residentes. De acordo com apuração realizada pelo O Globo, houve quem soltasse fogos, compartilhasse músicas como “É Hoje”, de Caetano Veloso, e até convite para churrasco no grupo “Assuntos Gerais Solar BSB”. Ao mesmo tempo, administradores reforçaram as regras e apagaram todas as mensagens com teor político, evitando embates que já haviam marcado o cotidiano do condomínio.

Meses de incômodo e pressão constante

Desde agosto, moradores reclamavam da movimentação intensa causada pela presença de Bolsonaro: lentidão na portaria, carros em excesso, receio de vigílias e até medo de que o condomínio virasse ponto permanente de manifestação. O fluxo de parlamentares, segurança e imprensa transformou o local em um centro involuntário de atenção política.

Agora, a avaliação geral é que a prisão preventiva e a transferência de Bolsonaro para a Superintendência da PF aliviarão o Solar de Brasília. Moradores acreditam que vigílias e atos de apoio devem se concentrar no novo endereço, especialmente com a audiência de custódia deste domingo e a análise da Primeira Turma do STF marcada para segunda-feira.

Fim da pressão no condomínio

Localizado no Jardim Botânico, o Solar de Brasília fica a cerca de 10 km do Congresso Nacional. A casa ocupada por Bolsonaro é alugada e paga pelo PL, e os moradores esperam que, com sua saída, a rotina finalmente volte ao normal.