Filho de Bolsonaro revela atitude em reencontro com o pai na prisão: ‘Tentei’

Jair Renan esteve na sede da Polícia Federal um pouco antes de Michelle Bolsonaro e revelou teor da conversa com o pai.

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Jair Renan Bolsonaro (PL-SC) marcou presença na sede da Polícia Federal em Brasília nesta quinta-feira (27) para visitar o pai pela primeira vez, desde que o ex-presidente teve prisão domiciliar convertida em preventiva. Em conversa rápida com a imprensa, ele detalhou que o antigo chefe do Executivo se encontra fragilizado e inconformado com o cenário que vem vivendo. 

No período em que esteve com o pai, Jair Renan disse tentando distraí-lo de alguma forma, puxando assuntos leves. O jovem ainda levou caça-palavras para Bolsonaro, no intuito de diminuir a ansiedade e o sentimento ruim que o ex-governante vem tendo na prisão. 

“Está muito triste com tudo que está acontecendo. Um crime que não houve, não existiu. Meu pai nem estava aqui. Ele tá fragilizado, gente. Tentei tirar um sorriso dele. Muito difícil, tá se sentindo injustiçado. Conversei bastante sobre futebol”, disse o filho do ex-presidente.

Aposentadoria mantida

Deputado federal por quase três décadas (1991 a 2018), Jair Bolsonaro seguirá tendo o direito da sua aposentadoria como ex-parlamentar, mesmo tendo sido condenado. Neste cenário, o ex-presidente seguirá recebendo pouco mais de R$ 41 mil da Câmara dos Deputados. O pagamento do benefício é executado desde o revés que ele sofreu na corrida presidencial. Na oportunidade, Bolsonaro solicitou a aposentadoria ao então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), recebendo sinalização positiva. 

Além do benefício da Câmara, Bolsonaro ainda recebe salário pela sua filiação ao Partido Liberal, e também pelos serviços prestados como militar. Computando os três benefícios, as cifras passam da casa dos R$ 80 mil em vencimentos.

Alimentação especial

Atendendo um pedido feito pela defesa de Bolsonaro, o STF autorizou nesta semana a entrega de uma alimentação particular para o ex-presidente. Uma pessoa será devidamente cadastrada, ficando com a responsabilidade diária de deixar as quentinhas na sede da Polícia Federal. Os agentes estão liberados para fiscalizar o que será entregue na Superintendência.