Vídeo mostra suspeito de atropelar e mutilar ex-namorada chorando durante prisão em SP

Douglas Alves da Silva, de 26 anos, atropelou e arrastou a ex-namorada Tainara Souza Santos na Marginal Tietê.

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Um ato de violência chocante ocorreu em São Paulo no final de semana, onde Douglas Alves da Silva, de 26 anos, atropelou intencionalmente e arrastou sua ex-namorada, Tainara Souza Santos, ao longo da Marginal Tietê, na zona norte da cidade. O ataque resultou em ferimentos gravíssimos para Tainara, que sofreu a amputação das duas pernas.

No domingo, 30 de novembro, Douglas foi localizado e sua detenção foi marcada por um confronto. O suspeito resistiu à prisão e tentou tirar a arma de um policial, sendo atingido no braço durante a reação. Um vídeo da sua captura o mostra em uma cama, visivelmente abalado, implorando aos agentes: “Não me atira de novo!”.

Discussão terminou tragicamente

De acordo com a Polícia Civil, o ataque aconteceu no sábado, 29 de novembro, após uma discussão em um bar. Em seu depoimento, Douglas alegou que sua intenção era apenas assustar Tainara após a briga, e não causar ferimentos tão graves. Ele tentou justificar não ter notado os avisos dos outros motoristas, dizendo que os vidros do carro estavam fechados e o volume do som estava alto.

Contudo, as autoridades investigam o crime sob uma perspectiva diferente. As evidências e a análise do caso indicam que a motivação do ato foi ciúmes e a dificuldade de Douglas em aceitar o fim do namoro, contradizendo a versão apresentada pelo agressor.

Prisões e desdobramentos legais

Após passar pela audiência de custódia realizada na segunda-feira, dia 1º de dezembro, a detenção em flagrante de Douglas foi substituída pela prisão preventiva. Douglas é uma pessoa conhecida na área por se envolver em confrontos e já ter sido indiciado por porte ilegal de armamento. De acordo com informações repassadas à polícia, as testemunhas expressaram receio em depor por causa do passado violento do agressor. Paralelamente, Tainara permanece hospitalizada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém, os advogados da família asseguraram que não há risco de morte para ela.