A leoa Leona, que matou um homem após ele invadir o recinto no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa, no domingo (30), não será sacrificada. A direção do parque informou que o ataque foi uma reação instintiva diante da entrada de um intruso no local e que o animal permanece sob monitoramento técnico. A confirmação encerra rumores que circularam nas redes sociais desde o incidente.
Leona nasceu no zoológico há 19 anos e sempre viveu no mesmo recinto, onde já dividiu espaço com outros leões ao longo dos anos. Após o ataque, ela foi retirada da área de exposição e conduzida a um espaço interno para avaliação veterinária. O parque relatou que a leoa apresentou elevado nível de estresse, mas respondeu aos comandos de contenção e não precisou ser sedada.
Zoológico se manifestou
A equipe técnica afirmou que o animal passa por acompanhamento contínuo de veterinários, biólogos e zootecnistas. “Ela está bem e segue sendo monitorada”, disse o parque em nota. O comunicado também reforça que o comportamento da leoa fora da situação de invasão é considerado normal e não indica risco adicional aos tratadores ou ao público.
A Prefeitura de João Pessoa ressaltou que Leona não foi responsabilizada pelo incidente, já que o homem escalou uma parede de mais de 6 metros, ultrapassou grades de segurança e utilizou uma árvore interna como apoio para entrar no recinto. O município destacou que o ataque ocorreu durante o horário de visitação e que o local seguirá interditado até a conclusão das investigações.
Leoa não será sacrificada
Com a confirmação de que a leoa não será sacrificada, o foco agora se volta para a análise dos protocolos de segurança do zoológico. O IML revelou ainda que o homem morreu ao ser atacado no pescoço e que o animal ão comeu parte do corpo.