O soldado do Exército Brasileiro Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, que confessou o assassinato da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25, na última sexta-feira (5/12), está lotado no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG). Este batalhão é conhecido popularmente como Dragões da Independência e foi estabelecido em 1808, para celebrar o aniversário do príncipe Regente do Brasil, Dom João VI.
Sua missão original era proteger os membros da corte portuguesa que viviam no Brasil. Com a evolução histórica, a unidade transformou-se na guarda de honra do Imperador e, hoje em dia, é incumbida da segurança do presidente da República.
Entenda o que aconteceu
Em depoimento à Polícia Civil do DF (PCDF) sobre o crime ocorrido na tarde de sexta-feira (5/12), Kelvin Barros confessou ter assassinado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos. O soldado alegou que o homicídio foi precedido por uma discussão.
De acordo com o delegado Paulo Noritaka, Barros relatou que ele e a vítima tinham um relacionamento extraconjugal. O desentendimento começou quando a cabo exigiu que ele terminasse com a namorada atual e a assumisse, conforme ele havia prometido.
Diante disso, a vítima teria tentado usar sua arma de fogo. O delegado detalhou que Barros segurou a pistola enquanto Maria de Lourdes tentava municiá-la, momento em que ele conseguiu pegar a faca militar dela, que estava em sua cintura, e a golpeou profundamente no pescoço.
Soldado confessou o crime
O delegado Paulo Noritaka informou ainda que a vítima foi encontrada com a arma branca cravada na região do ferimento. Segundo o depoimento de Kelvin Barros, após o ataque, ele agiu por desespero: pegou álcool e um isqueiro, ateou fogo na área onde a fanfarra estava sediada e fugiu. Na fuga, levou consigo a pistola da vítima e se desfez dela em seguida.
