O padre Júlio César Agripino, de 38 anos, morreu na noite de sexta-feira (5) em Carmo do Rio Claro, onde atuava há dois anos e era muito querido pelos moradores. Ele foi encontrado desacordado na Casa Paroquial após não comparecer à celebração marcada na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, o que preocupou a comunidade e motivou a busca imediata por ajuda.
Socorrido e levado ao Hospital São Vicente de Paulo, o religioso teve o óbito confirmado pouco depois. A principal suspeita é de que ele tenha sofrido um mal súbito. A notícia causou grande comoção entre os fiéis, que acompanhavam de perto a rotina dedicada do pároco.
Morte de padre gera comoção
Natural de Guaxupé, nascido em 19 de fevereiro de 1987, Júlio foi ordenado sacerdote em 2016. Desde 2022, conduzia os trabalhos pastorais na paróquia de Carmo do Rio Claro, sendo descrito por fiéis como um líder acolhedor, alegre e comprometido com a comunidade, sempre presente em ações sociais e celebrações.
“Sempre se dedicou muito à comunidade. Era um rapaz alegre, sempre sorrindo, sempre amou o próximo”, afirmou o pintor Yuri Carlos Garcia, emocionado ao se despedir do padre, considerado por muitos como um exemplo de fé e humanidade. O empresário Artur José Oliveira Teixeira de Castro lembrou que a troca do altar da paróquia foi a última grande realização do pároco. “Na quarta-feira foi a única missa nesse altar que ele construiu. Parece que estava esperando as coisas acontecerem”, disse. Em nota, a Prefeitura destacou o legado espiritual deixado pelo padre, marcado por acolhimento e dedicação ao próximo.
Pároco havia feito viagem recente a Roma
Recentemente, Júlio havia realizado uma viagem a Roma, compartilhando com seguidores registros especiais em suas redes sociais. O corpo do padre foi velado em Carmo do Rio Claro e sepultado no sábado (6), em sua cidade natal, após missa de corpo presente na Catedral Nossa Senhora das Dores, reunindo familiares e grande número de fiéis.
