Tifanny chora ao ficar de fora do Mundial de vôlei feminino por ser mulher trans: ‘Foi uma…’

Atleta do Osasco não disputou a competição e equipe terminou na terceira colocação.

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A central Valquíria prestou uma homenagem à oposta Tifanny após a conquista da medalha de bronze do Osasco no Mundial de Clubes Feminino de Vôlei, no sábado (14). A equipe paulista venceu o Praia Clube por 3 sets a 0, em partida disputada no ginásio do Pacaembu, em São Paulo.

Tifanny, que é uma mulher trans, não pôde entrar em quadra durante a competição após ser impedida pela Federação Internacional de Voleibol, que solicitou novos testes relacionados a critérios de elegibilidade. Os resultados não foram divulgados até o fim do torneio, o que gerou críticas e debates sobre transparência e inclusão no esporte.

Tifanny ficou de fora, mas acompanhou partidas do Osasco no Mundial

Mesmo fora das partidas, a atleta acompanhou a equipe durante toda a campanha. No momento da premiação, Valquíria apareceu na foto oficial vestindo uma camisa com o nome e o número de Tifanny, gesto que simbolizou o apoio do elenco à companheira.

A torcida presente no ginásio chamou o nome da oposta em coro, levando Tifanny a se juntar ao grupo durante a celebração. Emocionada, ela comentou o significado do momento. “Foi uma emoção muito grande”, disse. Tifanny chorou ao falar sobre a ausência e disse que a decisão da FIBV não tirou o amor que sente pelo vôlei.

Tifanny não jogou, mas foi reconhecida por colegas

A atitude do time reforçou o discurso de união e respeito dentro do Osasco. Apesar da ausência em quadra, Tifanny foi reconhecida como parte fundamental da trajetória da equipe, em um episódio que reacendeu discussões sobre inclusão, direitos e igualdade no esporte de alto rendimento.