Vídeo: barragem rompe no Tocantins e famílias são retiradas às pressas de suas casas

A Defesa Civil foi para o local ajudar as famílias e as equipes continuam acompanhando o caso.

PUBLICIDADE

Uma barragem de uma central geradora hidrelétrica particular rompeu na última sexta-feira em Ponte Alta do Bom Jesus, no sudeste do Tocantins. O incidente ocorreu em um vertedouro da estrutura que estava em fase final de construção e provocou o aumento repentino do volume de água do Ribeirão Bonito.

Equipes da Defesa Civil e da prefeitura local iniciaram imediatamente o monitoramento da descida da água ao longo do leito do rio. Moradores que residiam em áreas próximas às margens foram retirados às pressas e encaminhados para pontos mais altos da região por segurança.

O Corpo de Bombeiros confirmou durante a tarde que o reservatório da represa ficou totalmente vazio após o escoamento do fluxo hídrico. Até o momento, as autoridades informaram que não houve registro de vítimas, animais atingidos ou danos estruturais em residências vizinhas.

Atuação das autoridades e responsáveis

O prefeito José Luciano Azevedo mobilizou as brigadas municipais e órgãos ambientais para acompanhar o trajeto da inundação até a chegada ao lago do município. A gestão municipal ressaltou que o ribeirão atravessa majoritariamente a zona rural, sem atingir diretamente o perímetro urbano ou povoados concentrados.

A empresa ZX Energia, detentora da propriedade, comunicou que mantém equipes técnicas na área para avaliar a extensão dos danos ambientais e materiais. O comando da Defesa Civil Estadual reiterou que, embora o empreendimento seja privado, a responsabilidade pelo incidente e assistência é compartilhada com o poder público.

Impacto na zona rural e monitoramento

A força da água seguiu o curso natural do rio pelas Serras Gerais, exigindo atenção contínua das equipes de salvamento nas áreas de difícil acesso. A desocupação preventiva das margens foi mantida até que o nível do Ribeirão Bonito apresentasse estabilidade e segurança para o retorno dos habitantes.

Técnicos do Meio Ambiente realizam vistorias para identificar possíveis impactos na fauna local e na geografia das margens após a passagem da onda de cheia. O monitoramento permanece ativo enquanto os proprietários da usina e o estado contabilizam as causas técnicas da falha estrutural.