Recentemente, as redes sociais foram tomadas por uma superstição inusitada que associa o uso de roupas verdes na noite de Natal à probabilidade de engravidar no ano subsequente. Essa crença ganhou força depois que usuários da internet identificaram um padrão recorrente entre celebridades e influenciadoras digitais que, após escolherem essa cor para a ceia, confirmaram gestações poucos meses depois. O fenômeno surgiu organicamente pela observação de seguidores que resgataram registros antigos dessas personalidades para validar a teoria assim que os anúncios de gravidez eram feitos.
À medida que o tema viralizou, surgiram inúmeros memes e discussões onde o público se divide entre o tom de brincadeira e o relato de experiências pessoais que coincidem com a lenda urbana. No entanto, a comunidade médica ressalta que essa relação não passa de uma coincidência sem qualquer fundamento científico.
Sem base científica
Especialistas esclarecem que a concepção é um processo estritamente biológico, influenciado por fatores de saúde e fisiologia humana, e que a cor da vestimenta em datas festivas não possui nenhum impacto real sobre a fertilidade.

Certas análises sugerem que a base simbólica dessa crença reside na carga cultural da cor verde, comumente relacionada a conceitos de fertilidade, renovação, esperança e crescimento. Tais sentimentos ganham força especialmente durante as celebrações de fim de ano, quando a busca por transformações favoráveis e novos ciclos se torna mais intensa.
Viralização sem comprovação
Nesse contexto, observa-se a conversão de meros acasos em uma história aceita coletivamente, fenômeno potencializado pela velocidade das redes sociais e pela conexão emocional que as pessoas estabelecem com a vida das celebridades. Por mais que o assunto gere discussões constantes e alto índice de interação, ele se mantém restrito ao universo das superstições populares, carecendo de qualquer comprovação científica.
