Luto: família de jovem atropelada e arrastada em SP recebe a pior notícia; Tainara deixa dois filhos

Tainara morreu nesta quarta-feira (24), véspera de Natal, após semanas de internação.

PUBLICIDADE

Morreu na noite desta quarta-feira (24) Tainara Souza Santos, de 31 anos, vítima de um atropelamento seguido de arrastamento na Marginal Tietê, em São Paulo. A jovem estava internada no Hospital das Clínicas desde o dia 29 de novembro, quando foi gravemente ferida pelo ex-companheiro. A morte ocorreu por volta das 19h, na véspera de Natal, após um agravamento do quadro clínico.

Segundo familiares, Tainara havia passado por uma nova cirurgia na terça-feira (23), que incluiu uma amputação mais alta na região da coxa, necessária para a reconstrução dos glúteos. O procedimento também envolveu uma traqueostomia para retirada do tubo respiratório e uma cirurgia plástica de reparação. Apesar dos esforços médicos, o estado de saúde da jovem se manteve extremamente delicado.

Família foi chamada ao hospital 

Ainda nesta quarta-feira (24), por volta do horário do almoço, a família foi chamada novamente ao hospital para se despedir. A confirmação da morte foi feita pelos parentes e pela advogada que acompanha o caso desde o início das investigações. Tainara deixa dois filhos, um menino de 12 anos e uma menina de 7 anos. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre velório e sepultamento.

O crime ocorreu por volta das 6h do dia 29 de novembro, após Tainara deixar um bar no Parque Novo Mundo, na Zona Norte da capital. De acordo com a apuração, o agressor, Douglas Alves da Silva, iniciou uma discussão por ciúmes e aguardou a vítima do lado de fora do local. Uma amiga de Tainara relatou à TV Globo o momento da agressão e disse que Douglas deveria pagar por isso.

Homem atropelou e arrastou a ex

Douglas avançou com o carro contra Tainara, que caiu e ficou presa sob o veículo, sendo arrastada por mais de um quilômetro até a Marginal Tietê. Imagens de câmeras e registros de testemunhas mostram a tentativa de pessoas de impedir a fuga do motorista, sem sucesso. O agressor foi preso e permanece detido, enquanto o caso é tratado como feminicídio, somando-se a uma estatística alarmante de crimes contra mulheres na cidade de São Paulo em 2025.