O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi submetido nesta quinta-feira (25/12) a mais uma intervenção médica, marcando a oitava cirurgia desde o atentado a faca sofrido durante a campanha presidencial de 2018.
O procedimento ocorreu para corrigir hérnias na região da virilha e, segundo informações divulgadas nas redes sociais pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), a operação foi concluída com sucesso, trazendo alívio aos apoiadores e familiares.
Cirurgia de Jair Bolsonaro
De acordo com a equipe médica, Bolsonaro apresentava hérnia inguinal bilateral, condição em que tecidos ou órgãos se projetam através de uma abertura na musculatura abdominal.
O primeiro ponto a ser considerado é o motivo da cirurgia do ex-presidente. O laudo elaborado pela Polícia Federal apontou que, no lado direito, havia a saliência de uma alça do intestino, enquanto no lado esquerdo foi identificada a projeção de uma camada de gordura abdominal.
A cirurgia começou por volta das 9h e foi concluída próximo das 13h. A previsão é de que o ex-presidente permaneça internado por aproximadamente uma semana, antes de retornar à carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, no Distrito Federal.
Segurança e gestos políticos
O segundo ponto teve relação com o esquema de segurança. Para a realização do procedimento, foi necessário aval do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo no qual Bolsonaro foi condenado em setembro, que determinou um rigoroso esquema de segurança durante todo o período hospitalar.
Por fim, a movimentação política atingiu o terceiro ponto a ser levantado. Além do aspecto médico, a nova cirurgia provocou movimentações políticas. Nos últimos dias, aliados e familiares demonstraram solidariedade, enquanto o episódio também reacendeu debates sobre os rumos da direita e as eleições de 2026, reforçando a relevância política contínua do ex-presidente.
