Quando éramos crianças, adorávamos comer cachorro-quente, era um lanche prático. Tudo o que tínhamos a fazer era aquecer a salsicha, colocar no pão e comer. Também adorávamos o cachorro-quente da nossa lanchonete favorita.
Ainda bem que mudamos nossos hábitos e hoje riscamos esse sanduíche do nosso cardápio. O que aconteceu foi que crescemos, nos informamos e vimos que cachorro-quente é um grande risco à saúde.
Mas muita gente mundo afora, mesmo com tanta informação, ainda é fã do velho pão recheado com salsicha. Você que está nos lendo é mãe ou pai? Então atenda a este nosso apelo: pare de dar cachorro-quente às suas crianças!
Não há nenhum exagero nesse apelo. Mas apenas a preocupação de quem sabe o quão nocivo é esse “sanduba”. No mundo inteiro, os casos de câncer infantil não param de aumentar. E certamente a alimentação moderna está por trás disso.
De acordo com artigo publicado no jornal Los Angeles Times, citando pesquisa da Universidade da Califórnia publicada na revista Cancer Causes and Control, crianças que comem 12 ou mais cachorros-quentes por mês têm 9 vezes mais risco de desenvolver leucemia.
O LA Times acrescenta informando que duas outras pesquisas publicadas na mesma edição de Cancer Causes and Control sugerem que crianças cuja mãe comia regularmente cachorro-quente antes de elas nascerem têm o dobro do risco normal de desenvolver tumores cerebrais.
Basta que a mãe consuma pelo menos um cachorro-quente por semana durante a gravidez para haver esse risco, segundo as pesquisas.
As pesquisas foram comandadas pelo epidemiologista John Peters e podem ajudar a explicar por que a incidência de leucemia infantil e de tumores cerebrais tem aumentado tanto nas últimas décadas.
Mas o que há de tão errado num delicioso cachorro-quente? A salsicha é a resposta. Salsichas contêm nitritos, que funcionam como conservantes e são utilizados principalmente para combater o botulismo.
Fonte e créditos da imagem: Blog Qualidade de Vida