A morte do ator Domingos Montagner ainda mexe com muitas pessoas. A atriz Camila Pitanga voltou a comentar esse episódio, como foi mostrado pela ‘Folha de Vitória’. Camila falou a verdade sobre a dor que sentiu e da ação da Globo, que a afastou das novelas.
Além de ser uma grande atriz, Camila Pitanga, também é conhecida por se posicionar em relação ao que acontece ao seu redor. Desta vez, ela chamou atenção ao dar um entrevista para a revista Cosmopolitan e falar, dentre muitos assuntos, sobre a morte do colega de elenco Domingos Montagner e a rivalidade existente entre ela e Taís Araújo.
Camila Pitanga fala sobre morte de Domingos Montagner e comove
O ator faleceu no ano de 2016, quando após as gravações da novela Velho Chico, ele resolveu mergulhar nos Rio São Francisco ao lado da amiga e acabou se afogando. O episódio foi muito traumático para Camila, já que foi testemunha ocular do acidente e ela revelou que isso fez com que olhasse para a vida a partir de uma nova perspectiva:
– Quando você passa por um susto, por uma coisa trágica e forte, você redimensiona o que tem de mais delicado. Então, acho importante a conexão com a delicadeza do tato, do sentir, do cheiro.
Camila Pitanga nega rivalidade com Taís Araújo
Porém ela não parou por aí, outro ponto em que Pitanga se estendeu foi ao falar sobre a importância do feminismo atualmente:
– Tenho feito reuniões em casa para que nós, mulheres, possamos nos escutar, conversar e pensar sobre o que é ser mulher. Falar sobre o que queremos desconstruir, sobre o que queremos negar. O feminismo não é contra alguém. Ele é a favor. Entender isso é importante. Dar a mão para o feminismo, para mim, é isso. É estabelecer novos paradigmas e novos limites, mas muito mais no sentido de ser a favor de um bem comum do que ser contra alguma coisa, finalizou.
E aproveitando a oportunidade, a atriz ainda comentou sobre a questão da rivalidade com Tais Araújo.
– Conheço a Taís há muitos anos. Fico até com os olhos cheios dágua porque há admiração e respeito e sempre soubemos que temos uma à outra. É preciso desmitificar essa ideia de rivalidade. Somos duas mulheres para irradiar caminhos, atalhos. Ninguém está tirando o lugar de ninguém. Tem uma mulherada negra poderosa abrindo o cenário: a Iza, a Lellêzinha, a Karol Conka…