PM é assassinado por cinco bandidos no RJ e sua mãe morre ao ver corpo no IML

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A família Fontes nunca mais será a mesma depois desta quinta-feira (7). Durante a madrugada, o policial militar Douglas Fontes passava de carro pela avenida Rio Branco, em Gramacho, Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro, quando foi vítima de um assalto.

Cinco bandidos se aproximaram de seu carro para roubá-lo. Quando perceberam que Fontes estava armado – todos os policiais andam armados –, os ladrões dispararam contra ele e fugiram.

A morte por si só já era trágica. Afinal, trata-se do 54º policial morto no estado do Rio de Janeiro neste ano de 2018 – a média é de praticamente um policial morto a cada dia no estado.

A tragédia que já abalaria a família ganhou contornos ainda mais dramáticos. A mãe do policial Douglas Fontes foi ao Instituto Médico Legal (IML) reconhecer o corpo do filho assassinado cruelmente.

Diante do corpo do filho, a aposentada começou a passar mal. Em casos como esses, o reconhecimento do corpo, normalmente, é feito por algum parente que não seja pai e mãe ou amigo.

Maria José Fontes foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sarapuí. A idosa não resistiu e morreu na unidade de saúde. A dupla tragédia familiar repercutiu em todo o Brasil e virou assunto nas redes sociais.

No Twitter, o assunto esteve entre os comentados durante a manhã e tarde desta quinta. “O coração da mãe não aguentou de tristeza ao ver um filho morto pela CORRUPÇÃO, pela LEGISLAÇÃO PENAL FRACA, pela DESVALORIZAÇÃO DA PM e pela HIPOCRISIA de uma sociedade”, comentou o senador Wilder Morais (PP-GO).

No Facebook de Douglas Fontes, a última postagem que aparece para quem não é seu amigo na rede social é de uma foto em que o policial aparece segurando um fuzil, ao lado do carro da PM. "E ele me livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Salmo 91. Boa tarde", postou em julho de 2016.

 

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