Originária da Ilha de Madagáscar (África), e foi introduzida no Brasil pelos escravos na época da escravidão, estamos falando do kalanchoe ou planta de aranto como é popularmente conhecida no Brasil, essa planta é mais uma opção terapêutica encontrada no maior laboratório do mundo: a natureza.
Atualmente o aranto encontra-se esparramado em quase toda a América do Sul, especialmente na Amazônia e é utilizada como planta medicinal para tratar varias doenças, mas principalmente no tratamento do câncer e estudos demonstraram resultados surpreendentes em pacientes que consumiam a planta diariamente.
Além de suas propriedades terapêuticas a planta é linda e comumente é utilizada como decoração e infelizmente muitas pessoas desconhecem do poder da planta e a utilizam apenas na ornamentação de casas, jardins, locais públicos e até mesmo em festas e recepções.
A planta do aranto esta atualmente espalhada na África, índia, China e Brasil. Suas propriedades medicinais são especialmente conhecida na América Latina, Ásia e África. Contudo, é uma planta bastante invasiva, a exemplo disso temos o que aconteceu em Galápagos, a planta começou a se espalhar por toda a ilha, povoando todo o território e isso acabou favorecendo a degradação do ecossistema destas ilhas.
Algumas espécies de Kalanchoe, sendo três espécies as mais expressivas no tratamento medicinal, possuem um tipo de gel internamente e quando ingerido na forma de suco, ou chá, ou ainda aplicado à área afetada do corpo onde existem lesões, o sugo da planta atua no combate das células doentes, no caso de feridas profundas que são difíceis de se tratarem e cicatrizarem, as folhas do aranto funcionam de forma super eficiente, e o mesmo se aplica na eficácia do tratamento contra as células cancerígenas, pois uma vez consumido o suco de aranto, as células são mortas restabelecendo assim, à saúde do paciente.
Para o naturopata e agricultor Josep Pàmies entre as espécies de kalonchoe que têm propriedades medicinais que podem e devem ser utilizadas contra as doenças, estão 3 delas que são efetivamente eficaz: o Kalanchoe pinnata (Kalanchoe pinnata), os gastonis-bonnieri Kalanchoe (Bryophyllum gastonis-bonnieri) e Kalanchoe daigremontiana (kalanchoe daigremontiana), também chamado Aranto ou Backbone diabo.
Qualquer um desses citados acima podem ser ingeridos na forma crua, em saladas, como sucos, em chás, e ambos servem, segundo o naturopata Josep para combater eficazmente câncer, tumores e abscessos, hipertensão, cólica renal, diarreia, doenças psicológicas (esquizofrenia , ataques e medos de pânico).
Os estudos clínicos sobre o Kalanchoe indicam que pode haver intoxicação se abusado da planta e indicam que o consumo de mais de 5 gramas / dia, por quilograma de peso da pessoa, é tóxico. A dose recomendada é 10 vezes menor que essa quantidade, 30 gramas por dia de folhas frescas em duas doses, lembrando que você deve considerar sempre o seu peso e fazer a conta.
O consumo da planta, reduz as contrações uterinas e deve ser evitado durante a gravidez. É tóxico para cães e gatos, pois estudos demonstraram que as flores de Kalanchoe pinnata eram tóxicas para o coração no gado.
As folhas esmagadas como cataplasma ou misturada com óleo para aplicar na forma de pomada, são potentes fontes de anti-inflamatório, anti-hemorrágico e adstringente.
Na América do Sul, a Kalanchoe pinnata, é usada na medicina tradicional para o tratamento de tosses, úlceras, feridas, golpes, queimaduras, picadas de insetos e outras doenças de pele.
Na Índia, é usado para doenças do fígado. Muitos laboratórios em universidades e hospitais em todo o mundo têm demonstrado seus efeitos anti-câncer, anti-histamínico, anti-inflamatório, anti-diabético, analgésico (dor) e úlceras estomacais anti-ulcerosos.
O Kalanchoe contém produtos químicos diferentes, incluindo: flavonóides, ácidos gordos, e triterpenóides como bufadienólidos, que tem atividade citotica contra linhas celulares de câncer. Os bufadienolidos são esteróides cardioativos já conhecidos pelos antigos egípcios (bulbo de Urginea scilla) e romanos.
Os bufadienólidos (bufo = sapo) são compostos orgânicos encontrados em algumas plantas – como o kalanchoe e nas secreções venenosas de sapos e outros. Os vários estudos existentes mostram que os bufadienolidos têm atividade antitumoral.
O agricultor e naturopata Josep Pàmies explica que o kalonchoe poderia ser considerado como erva daninha, mas suas qualidades e capacidades no tratamento contra as células do câncer, fazem dela uma fonte de esperança e vida para muitos que se submeteram ao tratamento e foram curados.
No vídeo de Josep Pàmies, ele chama a atenção aos laboratórios farmacêuticos e da industria para a planta, haja visto que o tratamento de quimioterapia chega a custar R$ 10.000,00 por paciente, valor que nem todos podem se permitir. O kalanchoe ou aranto, é de fácil cultivo em casa, e acessível a todos que desejam combinar um tratamento alternativo no tratamento coadjuvante contra tumores de câncer, mas os laboratórios preferem ficar a sombra do conhecimento do Aranto, pois mais vale vender drogas químicas do que encontrar a verdadeira cura da doença.
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