Nesta segunda-feira (11), o acordo de dois anos e meio entre o Flamengo e o Consórcio Maracanã foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, colocando, assim, o Rubro-Begro responsável pelo procedimento da partida, com o arpoveitamento comercial do local e atuação no lucro de bares e camarotes do estádio. Contudo, o plano do Flamengo é mais ambicioso e se assemelha à outros projetos ocorridos no futebol brasileiro: retirar cadeiras e ampliar a capacidade de público no espaço.
Hoje, o Maracanã comporta 78 mil pessoas, número de capacidade total obtita após as obras da Copa de 2014. Com o concessionária ao lado, o Flamengo pode retirar as cadeiras nos setores atrás dos gols e recolocar os lugares ao público que jpa chegou a ser superior a 150 mim pessoas. Sendo assim, o estádio receberia uma capacidade maior de público por metro quadrado como acontece nos estádios do Corinthians, Atlético-PR, Botafogo e Grêmio.
A conta feita é de que no espaço onde, hoje se encontram duas cadeiras, com a retirada, receberia três torcedores. O cálculo prevê 50% a mais de capacidade em dois setores. O que hoje atende 22 mil lugares com cadeiras, com as mudanças, o Marcanã voltaria a ter a capacidade máxima de 100 mil toredores, algo que aconteceu pela última vez na Copa do Brasil em 1999 entre o Botafogo e Juventude.
Para começar as altrações no espaço, o Flamengo precisa a autorização do Corpo de Bombeiros e outros órgãos competentes como governamentais. Confira como ficou o acordo com informações do Globo Esporte:
- Contrato até o fim de 2020 (dois anos e meio)
- Valor do aluguel será 15% da renda bruta
- No entanto, o contrato estipula o valor máximo de R$ 700 mil por jogo
- O valor mínimo por jogo será de R$ 200 mil
- Nesse caso, o clube pagará R$ 120 mil
- O restante (R$ 80 mil) será arcado pela Esportecom
- Em troca do pagamento fixo de R$ 80 mil, a Esportecom vai explorar parte dos camarotes e áreas publicitárias
- A multa rescisória para Flamengo e Maracanã é de R$ 6 milhões
- Não há multa em caso de nova licitação ou concessão do estádio
- 25 jogos no mínimo por ano (clássicos estaduais e nacionais, Libertadores e fases decisivas)