No dia 26 de junho, poderá ser julgado o pedido que solicita a suspensão da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa possibilidade foi vista após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin ter concedido o julgamento de um recurso protocolado pela parte defensora que luta para que seja suspensa a condenação de Lula.
Consta que o processo judicial deverá ser julgado pela Segunda Turma da Corte, que é composta pelos ministros: Gilmar Mendes, Celso de Melo, Dias Toffoli, Ricardo Lewadowski, além do próprio Edson Fachin.
Caso a condenação seja suspensa, o ex-presidente ganhará liberdade, além de poder concorrer nas próximas eleições presidenciais. Destaca-se que Lula está preso desde de 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal. Sabe-se que a prisão foi estabelecida com fundamento em uma decisão do STF que autorizava prisões depois do término de recursos em segunda instância da Justiça.
Segundo a defesa do ex-presidente, existe uma enorme urgência para promover a suspensão da condenação, uma vez que estão alegando que Lula é pré-candidato à Presidência da República. Também afirmam que os direitos políticos devem ser protegidos.
Nota-se que petistas já estão promovendo a candidatura de Lula para Presidente do Brasil nas próximas eleições, pois acreditam que ele será solto.
Relembrando que a prisão do Lula foi determinada pelo juiz Sérgio Moro, que decretou que fosse estabelecido a prisão provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão por crimes como lavagem de dinheiro além de corrupção, pois de acordo com o juiz não houve clareza no caso do tríplex de Guarujá.