Os Estados Unidos desde meados do ano passado já vinha ameaçando a Organização das Nações Unidas, caso o Órgão internacional não aceitasse as determinações do Presidente Donald Trump, os EUA cortariam relações com o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Assim, como as partes não chegaram a nenhum acordo, os EUA oficializou na terça-feira (19) a saída de fato, pauta que trouxe bastante polêmica no âmbito internacional e fortaleceu a união dos EUA com Israel.
A embaixadora norte-americana, Nikki Haley, afirma que seu país optou por essa decisão “depois de nenhum outro país demonstrar coragem para se juntar a nossa briga para reformar esse órgão hipócrita”. Disse também que não estavam fugindo de se comprometer com os Direitos Humanos.
Embaixadora dos EUA afirma que países são “forçados a agir”
Segundo Nikki países correm o risco de serem “forçados a agir” de forma individual caso o órgão mundial não opte por medidas coletivas depois de um ataque mortal com gás venenoso na região da Síria. Destaca-se que ela fez a afirmação citada durante um encontro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
Existe bastante polêmica com relação ao assunto, visto que países ocidentais culpam as Forças Armadas do atual presidente Bashar al-Assad pelo ataque assassino que aconteceu na cidade de Khan Sheikhoun. Todavia, o governo da Síria nega que tenha sido responsável pela fatalidade.
O conselho está cogitando a possibilidade de fazer um esboço de resolução condenando o ataque, entretanto a Rússia está se opondo. Por essa razão não há possibilidade de países chegarem a um acordo, pois existe muita divergência no que refere-se ao assunto
Haley também afirmou para o Conselho de Segurança que: “Assad, Rússia e Irã não têm interesse na paz”.
Ante o exposto, EUA oficialmente corta relações com o Conselho de Direitos Humanos da ONU, uma vez que existe bastante divergência política entre as medidas do governo Trump e o Órgão Internacional, questão que impossibilidade a existência de acordos políticos.