Vizinhos de Vitória Gabrielly revelam medo de novos assassinatos e temem por suas crianças

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A cidade onde morava Vitória Gabrielly, menina de 12 anos morta na última semana misteriosamente, parece viver um clima de medo após o assassinato da jovem. Entrevistas realizadas nesta quarta-feira, dia 20 de junho, revelam como está o sentimento dos moradores da onde Vitória morava.

Clima de medo assola cidade de Vitória Gabrielly

Araçariguama, que fica a 53 km  da capital São Paulo, está em alerta após Vitória ser raptada e aparecer morta em uma região de mata da cidade em que vivia, oito dias depois.

Uma das amigas de Vitória, que estudava com ela na Escola Adventista, falou para a imprensa que o clima onde mora está tenso. Os pais da região temem que novas crianças voltem a sumir e aparecerem mortas.

"Tenho a mesma idade que a Vitória. Depois que ela sumiu, meus pais me alertaram para não conversar com estranhos, para eu ir da aula direto para casa e para nunca andar sozinha", lembra a jovem que não pode ser identificada.

Por conta da morte de Vitória, a escola onde ela estava está de luto e decidiu decretar o cancelamento das aulas na última segunda-feira, dia 18 de junho.

A praça mais frequentada da cidade, por exemplo, está cada dia mais deserta. Um dos seguranças que faz rondas no local afirmou que notou a diminuição do número de presentes. Daniel Luz Rivas, segurança de 40 anos, revelou como é o clima na cidade. "De tarde aqui ficava cheio de jovens. Agora é um ou outro que vem pra cá", disse.

O morador da cidade conta ainda que pediu para seus filhos não falarem com pessoas que não conheçam. Ele é pai de uma menina de 13 anos e um garoto de 6. "É melhor prevenir, não é?"

Morte misteriosa segue sem solução

Ainda em investigação, o caso Vitória Gabrielly não tem um culpado encontrado pela polícia. Apesar das suspeitas, apenas um homem foi preso. Um servente de pedreiro, cujo nome segue em sigilo, foi detido e teve a prisão temporária decretada por mais 30 dias, após dizer que esteve com Vitória Gabrielly momentos antes da menina ser assassinada. A suposta testemunha diz que não matou Vitória e acusa um casal da cidade de sequestro.

Nas investigações, a vistoria revelou que o carro apontado como o veículo usado para o crime não tem pistas que levem à menina.

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