Mudanças no caso Vitoria Gabrielly, como mostra o portal R7. Cinco dias após o corpo da menina Vitória Gabrielly, de 12 anos, ter sido encontrado em Araçariguama, no interior de São Paulo, a polícia agora investiga possíveis desavenças com membros da família da vítima. O pai da garota, Beto Vaz, tentou ingressar na política e assumiu que possui atrito por causa da mudança de partido.
Rixa política e brigas fizeram parte de passado do pai de Vitória.
Por duas vezes, Vaz tentou uma vaga na Câmara Municipal, mas não conseguiu se eleger vereador. Na primeira vez, somou 64 votos; na segunda, quatro a mais. De uma eleição para outra, o pai da menina Vitória mudou de partido — deixando o governo em uma e se tornando oposição na outra.
"Ela não teria entrado no carro de um desconhecido", diz pai de Vitória
Araçariguama possui 17 mil habitantes e, para se eleger, são necessários 300 votos. Em entrevista ao repórter Leonardo Lara, da RecordTV, o pai da menina Vitória disse também que "era um candidato muito jovem" e, por tal razão, não havia ainda estabelecido fielmente seus ideiais políticos.
Vaz confirmou que a mudança teve atrito. "Quando você defende um determinado grupo, é normal que haja uma oposição", disse. "Mas não houve grandes denúncias, grandes perseguições", acrescenta.
Menina Vitória Gabrielly e os rumos da investigação que apavora pequena cidade
Em uma entrevista sobre o tema, uma das amigas de Vitória Gabrielly acabou revelando que o clima na pequena cidade ficou muito tenso por conta da morte da menina. Muitas pessoas ficaram com medo dos rumos em torno do fato. Uma das adolescentes, que estudou com a menina que sumiu ao passear de patins rosa, disse que a cidade de Araçariguama vive um clima de medo.
A amiga de Vitória Gabrielly lembrou que também tem doze anos, idade da menina que morreu de forma que até agora a polícia tenta identificar como as coisas teriam acontecido. Vitória Gabrielly era uma menina querida. Os próprios pais acabaram tendo que reconhecer o seu corpo. A morte dela levou à muitas discussões e entender os rumos da investigação sobre esse crime virou o principal assunto da cidade interiorana.
O medo por conta da morte de Vitória Gabrielly mudou rotinas. A escola onde a menina estudava chegou a fechar em respeito ao luto da família. Um segurança foi contratado para rondar praças, onde crianças brincam e se divertem.
Rosana Maciel, mãe de Vitória Gabrielly, pede que o crime contra a sua filha sirva para mudar hábitos. Ela solicitou, por exemplo, mais câmeras de segurança na região.