O caso Vitória Gabrielly ainda comove milhões de pessoas. A menina que desapareceu no dia 8 de junho e foi encontrada morta no início da tarde do último sábado (16), na cidade de Araçariguama (SP), deixou a todos perplexos, principalmente depois de que a perícia chegou à conclusão de que a garota foi duramente torturada, covardemente espancada e teve seu belo rosto totalmente desfigurado.
Mas por que tamanha maldade? Quem seria capaz de cometer uma barbaridade dessas com uma criança? Estas são as perguntas que a polícia tenta responder através de uma investigação minuciosa.
Novidade no caso Vitória Gabrielly nesta quinta-feira, como mostra o site da Revista Veja. A Polícia Civil de Araçariguama, no interior de São Paulo, acaba de afirmar que as ameaças feitas à mãe da menina Vitória Gabrielly, encontrada morta oito dias depois de desaparecer ao sair para brincar de patins, eram trote.
Segundo a delegada Bruna Madureira, responsável pelas investigações, em todos os casos de repercussão essa pessoa é envolvida. A descoberta dos trotes foi feita por meio do cadastro do número do telefone de onde partiram as ameaças.
Saiba detalhes sobre mensagens ameaçando mãe de Vitória
“O cadastro desse telefone dá um nome X. Essa pessoa X vamos chamar de Zé. Todo crime de repercussão alguém faz uma denúncia dizendo que foi o Zé, ou usam um telefone no nome de Zé, como se ele estivesse envolvido no crime. Mas não é o Zé, é sempre alguém querendo incriminar o Zé”, explicou a delegada.
Bruna lamentou o fato de ter de interromper as investigações sobre o crime para apurar uma ameaça que não tem relevância nenhuma. “Muito mais importante do que tudo isso é descobrir quem matou a menina e não quem está mandando essas mensagens. Isso não é relevante, mas diante de toda essa repercussão temos que parar de investigar o homicídio e explicar uma coisa que não tem nada a ver com o crime”, desabafa.
Em parte de uma conversa tornada pública, a mãe falou com o suposto assassino. “Te agradeço pelo corpo da minha filha, agora ela mora no céu, um lugar onde você nunca saberá como será”. A outra pessoa retrucou e ameaçou a mulher. “Acha que brincou, brincou com a pessoa errada. Vou acabar com você. Não tenho medo da polícia. Estava aí no velório. Ainda não sabe quem sou.” À publicação, o advogado da família Roberto Guastelli confirmou o diálogo e, segundo ele, Rosana não sabe com quem estava falando.
Enterro
Cerca de duas mil pessoas, segundo a Guarda Municipal, acompanharam, no domingo (17), o sepultamento de Vitória Gabrielly Guimarães Vaz no cemitério municipal de Araçariguama, interior de São Paulo. O corpo da menina foi encontrado no sábado (16), à margem de uma estrada rural, após ficar oito dias desaparecida. Ela saiu de casa, no último dia 8, para andar de patins, e não voltou mais.