CBF exige ouvir conversa secreta do árbitro que apitou Brasil x Suíça e Fifa diz não

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O jogo da seleção brasileira contra a Suíça repercutiu bastante até mesmo no dia seguinte à partida de estreia de ambas na Copa do Mundo de 2018, disputada na Rússia.

Os torcedores brasileiros não ficaram satisfeitos com o empate por 1 a 1. O Brasil abriu o placar no primeiro tempo, com Philippe Coutinho, mas os suíços empataram em lance polêmico.

O zagueiro Miranda foi empurrado por Zuber, autor do gol. O árbitro César Ramos, do México, validou o tento e não consultou o árbitro de vídeo, o que gerou muitas reclamações dos brasileiros.

Logo depois, foi a vez da equipe reclamar de um suposto pênalti em Gabriel Jesus. Novamente, o árbitro não marcou e nem houve consulta ao VAR. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enviou carta à Fifa pedindo explicações para os dois lances que indignaram a torcida brasileira. 

No primeiro, reclamava do lance em Miranda. "Minuto 50: na ação, que levou ao gol suíço, é evidente que o jogador brasileiro Miranda foi claramente empurrado e deslocado pelo autor do gol, Zuber. Zuber puxa Miranda deliberadamente em duas diferentes ocasiões com as duas mãos. A segunda ocasião é mais clara, porque os corpos dos dois jogadores estão mais distantes. A ação caracteriza uma falta clara, que resultou numa vantagem para Zuber, pois Miranda foi incapaz de alcançar a bola. O árbitro não marcou falta, e Zuber fez o gol decisivo"

O segundo protesto era sobre o penalti em Gabriel Jedus. "Minuto 74: falta cometida pelo zagueiro da Suíça Manuel Akanji sobre o atacante brasileiro Gabriel Jesus, a qual, tendo sido cometida na área, teria causado um pênalti a favor do Brasil, mas não foi assinalada. Gabriel Jesus, que controlava a bola na área da Suíça numa clara oportunidade de fazer o gol, foi agarrado, também com as duas mãos, por Akanji, que o derrubou e portanto cometeu um pênalti claro. O árbitro, no entanto, não interveio e deixou o lance seguir".

A Fifa recebeu o protesto da CBF mas assegurou que os dois lances foram normais depois de verificá-los novamente. A CBF pediu também que a entidade máxima do futebol divulgasse a conversa do árbitro de campo e do VAR. A Fifa disse não.

Apesar das respostas não serem positivas, a entidade que comanda a seleção brasileira surpreendeu e se contentou com tudo o que ouviu da Fifa.

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