A venda de craque do Santos ao Real Madrid terá o destino do dinheiro acompanhado de perto por uma comissão criada por membros do Conselho Deliberativo do clube Santista. Com o objetivo de fiscalizar o dinheiro da venda do atleta, cinco conselheiros foram definidos em reunião do ógão realizada nesta última terça-feira (19).
Apesar de ter a missão de fiscalizar, a comissão não poderá interferir no finalidade que o dinheiro terá. Contudo, eles poderão levar a debate ao Conselho caso não concordem com a decisão da presidência.
Venda do Craque
Com uma multa rescisória de 50 milhões de euros (R$ 216 milhões), a venda de Rodrygo foi acertada entre as parte em 45 milhões de euros (R$ 194 milhões). Na negociação entre os clubes, o Santos receberá, sem descontos, 40 milhões de euros (R$ 173 milhões). O jogador ficará com os 5 milhões restantes, no total somados a impostos, o Real pagará 54 milhões de euros.
O Santos tenta anular um acordo realizado com o fundo de investimento Doyen que tem 4% do montante pela venda do jogador. Sem a participação na negociação, o Peixe acredita que a cobrança é indevida.
Fiscalização gera polêmica
Alguns torcedores receberam com estranheza a formação de uma comissão de fiscalização para acompanhar o dinheiro. "Um absurdo um clube como o Santos ter que criar uma comissão para acompanhar a utilização dos R$178milhões que vai entrar no caixa com a venda do Rodrygo. Devia ser uma obrigação da diretoria usar o dinheiro do clube como se fosse particular de cada um que a compõe", escreveu um no site Globo Esporte.
Rodrygo fica na Vila até julho do ano que vem. O clube espanhol pagará à vista ao Santos 20 milhões (R$ 86 milhões) e o restante em parcelas.