Vinícius Júnior, destaque do Flamengo, foi vendido ao Real Madrid. O acordo consistia apenas em esperar que ele completasse 18 anos de idade para poder ir para a Europa. Agora em julho, ele já entra na maioridade, por isso está dando adeus ao Brasil.
Noval, assim como toda a equipe do Rubro-Negro, fez de tudo para que ele ficasse. Embora tenham feito um trabalho com o atleta na intenção de que ele continuasse jogando no clube, todos sabiam que uma hora ou outra um time iria querer comprá-lo.
Isso estava bem óbvio, pois ele estava se destacando muito, então, a qualquer momento um clube iria cobiça-lo. A técnica mais usada pela diretoria do Flamengo para convencer um jogador a não sair do time é apelar para o lado emocional.
Muitos jogadores nutrem, desde crianças, o sonho de jogar no Flamengo e de se tornar destaque. A partir do momento que conseguem isso, para que abandonar o "conto de fadas" do esporte? Não compensaria ficar no Brasil, ao lado da família e amigos, tendo o carinho e o reconhecimento do time do coração?
Isso deixa os atletas bem confusos. Por um lado sonham com o futebol europeu, por outro, querem o apoio da torcida e se sentir acolhido na sua zona de conforto. Afinal, mudar de país envolve muitas questões, como lidar com outra língua, outra cultura e outra comida.
Além disso, a distância da família é uma coisa que pesa muito na decisão. Será que compensa mesmo investir na carreira no exterior, ficar milionário e estar longe de quem mais ama? Veja um vídeo que o Flamengo fez com a retrospectiva de Vinícius com uma mensagem de "até logo" e "boa sorte".