Nesta quarta-feira, 27/06, o G1 trouxe informações novas sobre o caso Vitória, como pode ser visto a seguir. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgado na noite desta terça-feira (26), confirmou que a adolescente Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, tentou se defender antes de ter sido assassinada, em Araçariguama (SP).
De acordo com o documento, que diz que a garota morreu por asfixia mecânica traumática por estrangulamento, foram identificadas no corpo da adolescente "lesões de defesa e marcas de contenção, que sugerem que a vítima foi contida por instrumento contundente".
Caso Vitória: Análises indicam que menina morreu no dia do desaparecimento
O laudo também atestou que a menina apresentava lesões internas na musculatura do pescoço, que comprovam a asfixia mecânica por estrangulamento.
O corpo estava em estado avançado de decomposição, o que não permite confirmar se houve abuso sexual ou não. O documento técnico também aponta que Vitória não tinha consumido droga ou medicação. Ainda segundo o laudo do IML, a morte da garota foi por "meio cruel".
Em entrevista à TV TEM, a mãe, Rosana Magalhães, disse que aguarda o trabalho da polícia e a identificação do responsável pelo crime. "Eu espero Justiça não só para minha filha, mas para todo mundo que já sofreu. A Justiça vem de Deus", afirmou.
Vídeo pode ajudar no caso Vitória; entenda
A Polícia Civil também está à procura de um carro de cor escura que teria sido usado para transportar a adolescente no dia em que ela saiu para andar de patins e desapareceu.
O veículo aparece nas câmeras de segurança, perto do local onde o corpo da menina foi encontrado, ao lado dos patins, às margens de uma estrada rural, no bairro Caxambu, oito dias após o desaparecimento.
Até agora, três carros já passaram por perícia, mas nenhum indício de que a vítima esteve neles foi encontrado. De acordo com o tio de Vitória, dois adolescentes prestaram depoimento dizendo que viram a menina conversando com um homem perto de um veículo.
O servente de pedreiro, que está preso temporariamente por ter dado seis versões diferentes sobre o caso, contou à policia que Vitória foi levada por um casal que seguiu de Mairinque até Araçariguama para cobrar uma dívida de tráfico de drogas. No dia em que ela desapareceu, o carro do casal estava na oficina. A dupla já foi ouvida pela polícia diversas vezes e, em seguida, liberada.
Tanto o casal como o servente de pedreiro foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) para colher material genético, que vai ser comparado com amostras colhidas nas roupas, em cordas usadas para amarrar a menina e nos patins dela.