Uma jovem de 21 anos, chamada Jade Rees, tomou a decisão de tirar o filho que esperava depois do término de um relacionamento de cinco meses. A moça ficou tão arrependida do que fez que acabou tirando a própria vida, enforcando-se ao som de uma música de Ed Sheeran.
O ex-namorado começou a se relacionar com outra mulher e Jade ficou desesperada. Após decidir não querer ficar com a criança, fruto do seu relacionamento fracassado, ela começou a apresentar sintomas descritos como perturbação e três semanas depois tirou a própria vida.
Antes, ela deixou uma carta dirigida aos pais e a um filho de dois anos, explicando que lutou o quanto pode, mas não suportou a dor da perda do bebê, ocasionada por ela mesma. Ela descreve como uma atitude devastadora, baseando-se no amor que sente pelo outro filho afirmou que as crianças "significam tudo para ela".
Um histórico de saúde apontou que ela tinha distúrbios alimentares e depressão desde os 14 anos de idade. Ela tomava remédios controlados e foi diagnosticada com anorexia, mas parou o tratamento quando ficou grávida do primeiro filho.
O pai da criança não assumiu relacionamento sério com ela, mas a jovem lidou bem com a condição de mãe solteira. Dois anos depois conheceu outro rapaz com quem namorou e ficou grávida novamente. Ao ser abandonada de novo não suportou e resolveu interromper a gravidez.
Os médicos afirmaram que o estado mental de Jade vinha piorando, até que foi hospitalizada por uma overdose de remédios. Ela ficou internada dois dias, depois voltou para casa. Após passar por avaliação psiquiátrica e psicológica constatou-se que ela estava chateada e com raiva.
Durante a última consulta ela relatou que queria muito ir para casa logo, pois estava com saudades do filho pequeno. Ela deixou claro que o amava muito. Queixou-se também da dolorosa separação com o ex-namorado e desconfiava que ele estava com outra.
De acordo com o médico que a atendeu, ela não relatou pensamentos depressivos sobre a vontade de morrer. Apenas compartilhou seu sentimento de desesperança e falou que tinha planos para o futuro, como estudar e se formar em uma universidade.
Quando foi questionada sobre histórico de transtornos mentais ela afirmou: "Meu Deus, eu tenho um filho para cuidar". O médico relatou que não notou nenhum risco dela fazer mal a si mesmo ou aos outros, mesmo depois do episódio da overdose e momentos de impulsividade.
Ao ser encaminhada para acompanhamento psicológico ela se prontificou a fazer o tratamento, dizendo que se arrependeu de ter tomado os remédios e que agora iria cuidar mais de si mesma. Ela também declarou que havia parado o tratamento para depressão e anorexia.
Dias depois, começou a se preocupar e discutir muito com o ex-companheiro, mas seus pais não se preocuparam com seu estado mental, acreditando que ela estava bem. Porém, na manhã do dia 3 de novembro de 2016, ela foi encontrada morta, pela mãe.
Agora, a comunidade religiosa está discutindo o caso, junto com outros milhares que são noticiados todos os dias, para que as pessoas se atentem ao problema da depressão e demais transtornos mentais, busquem ajuda e consolem uns aos outros.
No Brasil, existe um trabalho da CVV, Centro de Valorização a Vida que cuida de casos como esse, com o intuito de prevenir atitudes como dessa jovem. O número de atendimento é 188 e é totalmente gratuito.