Um caso trágico envolvendo uma mãe e um bebê nesta quinta-feira (28), virou caso de policia. O bebê citado, foi encontrado em uma lixeira, por um catador de latinhas.
Segundo a policia, o bebê acabou morrendo por traumátismo craniano, após cair do sexto andar do prédio onde a mãe mora. Ele foi arremessado em um depósito de lixo, onde foi encontrado por um catador de latinhas. O catador de latinhas informou que o encontrou dentro de um saco preto, enrolado a jornais e lençóis úmidos. No pescoço do bebê havia perfurações.
“O corpo foi caindo do sexto andar até chegar na lixeira. Quem levou para a calçada foi a faxineira do prédio. A criança morreu por conta de um traumatismo craniano, causado pela queda, e também existiam ferimentos no pescoço”, afirmou Renato Mazagão Júnior, que é o responsável pelo caso.
O pai da criança foi identificado pelas câmeras de segurança: “O pai foi detido e disse que a responsabilidade era da ex-namorada, que estava em Praia Grande. Achamos a mulher, e ela alegou que a criança havia nascido morta. A perícia, porém, apontou para homicídio. A criança foi asfixiada antes de ser jogada, ainda com vida”.
Dentro do apartamento do casal, foi encontrado uma fronha, cuja o par estava em volta do bebê dentro de dois sacos plásticos. E também foi achado uma nota fiscal manchada de sangue, o que ajudou na identificação do pai. Ainda encontraram em outro pacote a placenta e o cordão umbilical da criança.
Segundo informações passadas pelo delegado, os pais do bebê moravam juntos, porém, não se relacionavam, e dormiam em quartos separados no apartamento: “Eles dormiam em quartos separados. Viviam juntos por conta da filha de três anos. Agora, a menina está com a avó paterna. O parto ocorreu no apartamento na manhã de quinta-feira. Ela mesma induziu o procedimento, sem a ajuda de ninguém”.
A mãe do bebê, foi encaminhada para a Cadeia Pública de São Vicente, e responderár por homicídio e ocultação de cadáver, e o pai, que chegou a ser detido, foi liberado. Ele responderá por favorecimento pessoal, mas caso seja comprovada maior participação no crime, pode voltar a ser preso.