Quando o assunto diz respeito à educação dos filhos é comum que os próprios pais tenham uma série de dúvidas sobre o que devem ou não fazer para que as crianças cresçam como pessoas de bem. O processo de educação é muito lento e, na maioria das vezes, requer doses enormes de paciência, persistência e autoridade por parte daquele que é responsável por esse aspecto.
Nesse contexto, temos que considerar também que o processo de formação de uma personalidade saudável e sem marcas traumáticas requer a presença compreensiva dos pais. Nesse sentido, convém destacar que o comportamento dos responsáveis pela educação (os pais) influencia significativamente na maneira sobre como os filhos se relacionarão com o mundo.
Pare de chorar por isso! Não seja exagerado!
A frese acima é dita e repetida com frequência por pais de todos os estilos e estruturas familiares. Entretanto, na educação dos filhos precisamos ter em mente que as emoções sentidas no dia a dia a exemplo da raiva, alegria e tristeza ocorrem de maneira inconsciente, involuntária e automática.
É por isso que nunca devemos dizer aos nossos filhos ‘pare de chorar por isso, não seja exagerado!’ Ou seja, nunca devemos julgar as emoções que eles estão sentindo. Se julgar o outro é incorreto, essa situação torna-se ainda mais complexa quando são os filhos.
Aliás, comentários que tenham certa similaridade com aquele que apontamos também devem ser evitados. Por exemplo: “Não entendo por que você tem medo das formigas” (se o adulto não entende, imagine a criança que sente um medo que não consegue explicar!) ou “Mas não se zangue por isso, não vale a pena” (primeiro que a criança não gostaria de estar zangada e depois, o que irrita cada um tem peso diferente em cada criança).