Os desdobramentos em torno da morte macabra da pequena Vitória Gabrielly, de 12 anos, tem feito o Brasil parar para acompanhar de perto todas as notícias que saem relacionadas à sua morte.
Depois de várias investigações, a polícia chegou ao casal Bruno e Mayara, que moram na cidade de Mairinque (SP), que viram em seus depoimentos várias divergências, fazendo com que os fossem indiciados como principais assassinos de Vitória.
Porém, novas informações dão conta de que o casal suspeito não seriam os verdadeiros assasinos de Vitória, quem comprova essa informação é o laudo do IML (Instituto Médico Legal) apresentado no último dia 29/06, que comprovou não haver nenhum resquício do DNA da vítima nas unhas dos suspeitos.
De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, apesar do resultado do laudo, há outros indícios de participação do casal no crime, como contradições nos depoimentos, presença do odor da vítima na residência deles e sinal da presença de Bruno onde o corpo da menina foi encontrado.
O laudo já tinha apontado evidências nas unhas do servente de pedreiro Júlio César, também indiciado pela polícia. Essa tese se baseia no fato do laudo ter indicado que a menina Vitória lutou para se defender antes de sua violenta morte. Em conversa com um dos policiais, Júlio chegou a dizer que a menina estava em total desespero no dia em que foi raptada, na cidade de Araçariguama (SP).
Para quem não se lembra, Vitória saiu de casa para passear de patins no último dia 08 de junho quando foi sequestrada na cidade de Araçariguama (SP). Oito dias depois ela foi encontrada morta no bairro de Caxambu, que também fica na cidade, próxima às margens de uma estrada. A polícia segue investigando o caso para tentar desvendar o mistério que envolve a morte da jovem.