Ainda está longe de acabar o drama da equipe de fitebol infantil presa em uma caverna inundadas na Tailânida. Após os 13 integrantes terem sido encontrados com vida por mergulhadores, nesta segunda-feira (2), eles continual sob ameaça da água, que sobe rapidamente e pode atingir o local em que eles estão abrigados.
Depois de nove dias de buscas e serem encontrados, agora o resgate é o alvo dos especialista. Contudo, as equipes de resgate estimam que a retiradas das crianças, com idades entre 11 e 16 anos, e do treinador, de 25, pode levar meses.
A entrada ficou submersa e o grupo foi obrigado a se abrigar a cerca de 400m. A fim de impedir que a água alcance as ciranças e o trenador, um trabalho de bombeamento é realizado.
Mas há risco de que o tempo piore e a ação não surta mais efeito, por isso, há um trabalho intenso para que o regsate ocorra o quanto antes. O problema é a dificuldade de acesso, que tem feito alguns especialistas estimarem que o trabalho pode levar meses. Um mergulhador veterano leva seis horas para percorrer essa distância, indicaram as equipes de resgate.
Especialistas temem o pior
A questão é que os níveis de água tendem a aumentar ainda mais, já que a estação de chuvas acaba de começar. O complexo de cavernas, chamado de Tham Luan Nang, costuma ficar inundado durante o período de chuvas, que vai de setembro a outubro.
Além disso, se abrigar por longos períodos em caverna podem causar outros problemas como revelam especialistas. Confira quais são os perigos presentem em uma caverna:
Quedas: relevo do carste, galerias e formações no interior de cavernas exigem cuidados na caminhada pois podem gerar quedas e caisar lesões musculares, fraturas, traumatismos e até a morte.
Envenenamento: algumas cavernas é possível encontrar animais peçonhentos como cobras, escorpiões e aranhas.
Doenças: a comum que pode ser adquirida em cavernas é a hidrofobia (raiva), transmitida por morcegos. Outra doença possível é a histoplasmose, doença adquirida pela inalação dos esporos do fungo Histoplasma capsulatum presente no guano de morcegos.
Fonte: Correio Braziliense/ Bio Bras