Pessoas que moram em cidade urbanizadas e, excepcionalmente, visitam o campo ou dificilmente frequentam lugares com muito verde, tendem a pensar que é difícil ser vítima de picada de animais silvestres. Todavia, buscar soluções para eventos inesperados é algo que médicos recomendam e alertam para pessoas que vivem em área urbana. Saiba como se cuidar diante de tragédia.
A primeira medida que deve ser tomada é correr contra o tempo, não pode demorar para socorrer uma pessoa que foi vítima da picada de cobra, uma vez que o veneno pode ser fatal. Destaca-se que, se os primeiros socorros forem eficazes e se a vítima ganhar atendimento médico de forma rápida, apesar de sofrer com a dor, ainda é possível minimizar os efeitos promovidos pelo ataque.
Porém é necessário saber que o soro antiofídico somente poderá ser utilizado por profissionais capacitados. Além disso, para que seja coordenado o soro certo, é preciso descobrir qual a cobra responsável por ter provocado o ferimento.
Com relação à picada de cobra, é relevante entender que não é toda cobra que coloca veneno durante o período de mordida. Consta que cobras não peçonhentas são exemplos clássicos de animais que não colocam o ser humano em risco quando o ferem.
Para ter conhecimento se o animal é ou não peçonhento (além de entender se a vítima está de fato correndo perigo) é eficaz olhar com cuidado a determinados sinais, como o formato da cabeça, também deve ver o estreitamento da cauda e etc.
É importante lembrar e evidenciar que, no Brasil, existem espécies chamadas de semi-peçonhentas ou opistóglifas. Elas apresentam os dentes inoculadores com localização no funda da boca, entretanto não são capazes de dar uma mordida de maneira tão profunda ao ponto de injetar o veneno.