Alessandro Coelho e Gislaine se conheceram quando ainda eram crianças. Eles cresceram, se casaram, tiveram uma vida juntos durante mais de 20 anos, mas não viveram felizes para sempre. Gislaine rompeu o relacionamento e deixou Alessandro inconformado.
O desfecho trágico da relação aconteceu na casa de Gislaine, em uma rua tranquila da cidade de Salto, interior de São Paulo. A mulher morta morava com as duas filhas, um neto de dois anos, a mãe, os irmãos e as cunhadas. O quarto dela ficava no fundo do terreno.
Dois meses se passaram do término do relacionamento até o assassinato. Alessandro chegou em frente a residência bem cedo, por volta das 06h30, e aproveitou a saída de uma das filhas para entrar.
A filha não desconfiou que o pai estivesse ali para matar sua mãe. No caminho para o trabalho, tentou ligar para a sua mãe, mas não conseguiu. Gislaine estava dormindo.
Dona Nilza, mãe de Gislaine, foi a primeira que viu o corpo. Em entrevista à Record, a senhora afirmou que o ex-genro já havia agredido a filha. A mulher assassinada teria, inclusive, afirmado que não se separaria por medo da reação de Alessandro.
Dias antes de matá-la, Alessandro teria ameaçado um suposto namorado de Gislaine. Ele também afirmou, segundo a ex-cunhada de Gislaine, que o homem teria dito que se a mulher não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém.
Depois de matar Gislaine, Alessandro tirou a própria vida. Os vizinhos conheciam bem a mulher assassinada. “Não era menina de fofoca, nem de nervosismo. Ela era um amor de pessoa, de bem com a vida, calma, se tivesse um nervoso ela estava apazaziguando”, afirma a vizinha Ana Ferreira da Silva.