Adriele Ribeiro, postou em suas redes sociais imagens dos familiares com a sobrinha, Jenifer, que nasceu depois que a barriga foi cortada pelo impacto do acidente na rodovia.
A bebê será cuidada pelo avô
A família agradeceu o trabalho do Conselho Tutelar de Paruquera-Açu. Apesar da tristeza pela morte da irmã, Ingrid Irene, de 20 anos, Adriele (irmã da mãe) registrou momentos de alegria em sua redes sociais.
Adriele (tia da bebê) elogiou o conselho Tutelar
“O melhor e mais humano conselho tutelar. Uma equipe de anjos enviada para nos ajudar, acolher e acompanhar desde a chegada em Pariquera até a saída com a pequenina”. disse ela
“Obrigada, gente, por fazer parte dessa história, pelo acolhimento, pelo amor e carinho que trataram o nosso caso. Que Deus possa retribuir tudo o que fizeram pela gente. Seremos eternamente gratos. Obrigada.”
Veja como está a pequena Jenifer
Entenda o caso
Um grave acidente aconteceu na última quinta-feira(26), na Rodovia Régis Bitencourt, em São Paulo. Uma jovem grávida pegou carona com um caminhão, o caminhão acabou tombando e a jovem sendo arremessada para fora.
As madeiras que estavam sendo transportadas pelo caminhão cairão em cima da jovem, que com a queda teve a barriga cortada e o bebê que esperava saltou para fora. O parto forçado ocorreu no momento do acidente, com a mãe já sem vida.
Quando os médicos chegaram não puderam acreditar que a bebê estava viva, testemunhando um verdadeiro milagre.
Segundo o médico que atendeu o caso a menina foi protegida pelo corpo da mãe que ficou por cima dela.
“O motorista já estava sendo retirado das ferragens do caminhão por outra equipe. A mulher estava embaixo de pranchas de madeira. Eu estava tentando chegar até a vítima para atestar o óbito quando ouvi um choro abafado de uma criança. Tiramos as pranchas de madeira e vimos a gestante. A criança estava entrelaçada nas vísceras da mãe”
“Vou ser sincero. Foi Deus. Pela cinemática, pelo que eu vi, não sei como saiu viva. Quem manteve viva foi o próprio corpo da mãe. É raro isso acontecer. O abdômen da mãe foi exposto. A mãe estava sob várias pranchas de MDF. Eu não sei como essa criança saiu viva”.
“Foi emocionante. Infelizmente tivemos o óbito da mãe, torcemos para que isso não ocorra. Mas, diante da tragédia, conseguimos fazer o procedimento e salvar a bebê. Foi gratificante. Essa ocorrência literalmente marcou a minha vida. Acho que na história da rodovia nunca ocorreu um acidente nessa proporção. Perdemos uma vida, mas fomos responsáveis por dar a vida a uma menina”, concluiu.
Segundo Elton Barbosa, “O feto foi expulso pelo trauma. Quando eu cheguei, o bebê estava entrelaçado nos restos mortais. Eu retirei aquela criança, fiz os procedimentos cabíveis e levei para a ambulância”.