PM Juliane fazia algo de emocionar antes de ser assassinada em favela de SP

PUBLICIDADE

A morte da policial militar Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, continua cercada de mistérios. A agente da lei, que era chamada de "Sorriso" pelos amigos, foi assassinada depois de ir a um bar na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, com outras duas mulheres.

O corpo de Juliane foi encontrado na segunda-feira (6) da semana passada, em uma rua do bairro Jurubatuba, também na zona sul da cidade, a 8 quilômetros do local onde ela havia sido vista pela última vez, na quinta-feira (2), quando foi retirada de um bar por traficantes de Paraisópolis.

A morte da policial causou comoção em todo o Brasil e a revelação do que ela fazia nos últimos tempos antes de morrer vai emocionar ainda mais. Uma das principais responsabilidades nos últimos tempos era cuidar da mãe.

Cleusa dos Santos, de 57 anos, foi diagnosticada com um câncer na medula óssea logo depois de sair do emprego de cobradora. Desempregada e doente, a mulher precisou ser amparada pela filha policial.

"Tinha os meus problemas para resolver e a Juliane sempre me ajudava", afirmou Cleusa. Em entrevista ao R7, uma amiga de Juliane, chamada Renata Fernandes, disse que a PM acompanhava a mãe ao hospital.

"A Ju comentou comigo que precisava comprar remédios para a mãe e que eram caros", explica Renata. A amiga também afirmou que Juliane não gostava de compartilhar coisas ruins.

A amiga disse ainda que mesmo quando estava fazendo o curso da Escola de Polícia, em Santos, Juliane voltava para São Bernardo do Campo para ficar com a mãe nos finais de semana. Juliane era PM havia apenas dois anos.

Deixe um comentário