Se eleito, Bolsonaro quer extraditar terrorista italiano que vive no Brasil desde 2007

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Candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) divulgou qual será a primeira medida tomada caso seja eleito presidente do Brasil: extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti.

“Como já foi falado, reafirmo aqui meu compromisso de extraditar o terrorista Cesare Battisti, amado pela esquerda brasileira, imediatamente em caso de vitória nas eleições. Mostraremos ao mundo nosso total repúdio e empenho no combate ao terrorismo. O Brasil merece respeito”, publicou o presidenciável no Twitter.

Cesare Battisti chegou ao Brasil em 2004, foragido da França, que havia autorizado sua extradição para a Itália. Battisti é considerado terrorista pelo Estado italiano. Em 1987, ele foi condenado pela justiça do país à prisão perpétua por terrorismo por quatro homícidios atribuídos ao grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).

No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou, em 2009, a extradição do terrorista. Nesses casos, porém, é necessário que o presidente da República assine. Em 2010, Lula decidiu não conceder a extradição. No país, ele ficou preso entre 2007 e 2011. No momento, está solto.

Ao dizer que vai extraditá-lo, Bolsonaro recebeu elogios de seus eleitores. "Esse é o nosso presidente", comentou um. "Apoiado", afirmou outro seguidor. "Seus dias estão contados Don Cesare", ironizou outro eleitor de Bolsonaro.

Bolsonaro lidera

As últimas pesquisas de intenção de votos divulgadas mostram Jair Bolsonaro na liderança nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso cumprindo pena de 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e deve ser impedido de concorrer devido à Lei da Ficha Limpa.

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