Na última terça-feira (28), o candidato a presidência da república Jair Bolsonaro, causou polêmica ao trazer de volta a história do 'Kit gay', mas qual será as verdades e mentiras sobre o livro que foram contadas pelo político durante sua participação no Jornal Nacional.
Na ocasião, o candidato foi impedido de mostrar o livro por conta das regras impostas pelo telejornal, que não permitia qualquer tipo de citação a documentos. O título foi publicado pela editora Companhia das Letras, que têm páginas interativas.
O livro foi debatido em um fórum de discussão francesa, que trata sobre conteúdo infantis e foi escrito pela autora Hélène Bruller em colaboração com o cartunista Zep. O conteúdo publicado é estilo de cartunistas de jornal, e relata fatos curiosos e perguntas sinceras que são feitas pelas crianças como, por exemplo, o que é 'descabelar o palhaço'. Mas também retrata temas polêmicos como artes mais quentes, que geralmente causa constrangimento aos pais.
O principal personagem do livro, é Titeuf, criação do cartunista Zep que ganhou até um programa de televisão por fazer sucesso no mundo francês. Aqui, ele seria mais parecido com o menino maluquinho, criado pelo cartunista Ziraldo. Conhecendo a origem do livro, é preciso desmentir a informação dada pelo candidato Jair Bolsonaro de que o livro esteja sendo distribuído por escolas a fora no Brasil.
No telejornal, o candidato afirma que o livro faz parte do 'Kit Gay' criado pelo MEC, que logo desmentiu a informação dada pelo político de que o exemplar não tem nenhuma ligação com o original criado lá em 2016.
O MEC afirmou que o Ministério da Cultura comprou o livro e distribuiu em algumas bibliotecas públicas. Esse caminho é muito comum em livros polêmicos, que nada tem a ver com a escolha dos pais em decidir o que o filho irá ler.