Uma suposta greve dos caminhoneiros marcada para o dia 09 de setembro por uma entidade nas redes sociais e aplicativos de celular, causou grande tumulto em postos de combustíveis no Brasil.
A convocação feita pela (UDC) não foi reconhecida por nenhuma outra entidade que representa a classe dos caminhoneiros, como a Abcam por exemplo, que não se manifestou sobre uma possível paralisação. Vale destacar que associação foi a principal liderança da greve que ocorreu no mês de maio.
Mesmo não sendo confirmado pelas outras entidades, a notícia de que uma nova greve estaria prestes a acontecer fez a população de algumas regiões entrar em pânico e correr para os postos de combustível. Neste domingo (02), foram registradas longas filas nos estados de Minas Gerais e Pernambuco.
Em meio aos rumores, a Agência Nacional de Transportes informou que vai reajustar os preços mínimos de frete. O motivo, seria a recente alta de 13% no valor do diesel nas refinarias. Nesta segunda-feira (03), técnicos da agência se reúne com o ministro do Transportes Casimiro Silveira, para definir a calibragem do reajuste.
Em maio deste ano, uma das reivindicações dos caminhoneiros era a baixa no tabelamento rodoviário. Um dos principais líderes do movimento dos caminhoneiros, Wallace Landim, conhecido como Chorão descartou a paralisação, mas confirmou que está marcada uma manifestação para o dia 12 de setembro em frente a ANTT, para cobrar um controle em cima dos reajustes que vem sendo feitos.
O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Pará (Sindicam-PA), Eurico Tadeu Ribeiro dos Santos também desmentiu os boatos em relação a greve, dizendo que pessoas oportunistas estão usando o nome da categoria.