O relatório de gestão anual do Itaú BBA que realizou a análise das finanças das 27 principais agremiações do futebol brasileiro, apontou o Grêmio como um dos poucos exemplos a ser seguido.
O ótimo desempenho do clube na Libertadores contribuiu muito para que o time alcançasse a sua melhor organização financeira. Na comparação com 2016 por exemplo, houve um forte crescimento em receitas. Ao todo foram 46%.
O dado é animador, principalmente no atual momento em que o Grêmio vem mostrando sua solidez, em diferentes áreas. Na venda de atletas, nos contratos de publicidade, nos patrocínios e nos direitos de TV. Receitas recorrentes aumentaram em 25%. Além disso, a geração de caixa também acabou aumentando com mais de R$ 88 milhões de reais em receitas.
Essa diferença é maior do que a dos anos anteriores. O respiro financeiro do clube que veio de uma dívida pesada também contribuiu para que o índice fosse elevado. em 2016 o custo total era de R$ 137 milhões, agora em 2018 é de R$ 188 milhões. No entanto, existe uma ressalva no relatório.
Se a dívida total caiu, a conta bancária subiu. Isso por que o estudo cita que o passivo do estádio foi incluído. Conforme o documento explica essa dívida tem amortização de acordo com o desempenho mostrado pelo estádio. Outro ponto positivo que foi mostrado foi a pouca dependência histórica de venda dos atletas.
De modo geral a analise chamou atenção para o fato das despesas e custos continuarem crescendo e ocupando o salto de receitas ao passo que “investimentos gerais não mudaram muito, nem as dívidas”.