O clima segue quente para a disputa dos jogos de volta das semifinais da Copa do Brasil 2018. No confronto entre os clubes com as duas maiores torcidas do país, o tema “arbitragem” movimentou os bastidores nos momentos que antecedem a partida decisiva, marcada para o próxima quarta-feira (26) na Arena Corinthians.
Os dirigentes do Flamengo não escondem seu descontentamento com a atuação do árbitro paranaense Rodolpho Toski Marques na partida válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Rubro-Negro venceu o Atlético/MG por 2 a 1 no Maracanã.
Apesar da vitória, o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello e seu vice de futebol Ricardo Lomba teceram severas críticas ao árbitro da partida. A preocupação dos dirigentes, entretanto, transcendeu o resultado da partida e chega até o confronto pelo Corinthians pela Copa do Brasil.
Conforme apuração do Uol Esporte, Bandeira de Mello teria afirmado que confia plenamente na classificação para a final, apesar de decidir a vaga na casa do adversário, “se o juiz deixar”.
O Flamengo tem reclamado constantemente das arbitragens desde o início da gestão do atual mandatário, que adotou uma política de distanciamento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e estaria sofrendo represálias da entidade por conta de sua postura.
Ricardo Lomba, por sua vez, que assumiu a condição de candidato a presidente do Flamengo representando a situação, cogita a possibilidade de manter um canal de diálogo com a entidade máxima do futebol brasileiro, o que só deve ocorrer ao final da gestão atual.
A diretoria do Corinthians não se manifestou quanto à polêmica. A primeira partida entre as duas equipes, disputada no Maracanã, terminou empatada em 0 a 0. Quem se classificar enfrenta o vencedor do duelo entre Cruzeiro e Palmeiras na final da competição.