É muito comum as pessoas ouvirem que, para um relacionamento dar certo, é necessário ter diálogo. Muitos acreditam que: conversando as coisas se ajeitam. A realidade é que nem sempre o diálogo resolve as coisas, pois nem todos estão dispostos a ouvir.
É bem comum muitas esposas e mães reclamarem que seu companheiro e filhos não ouvem seus conselhos e as deixam falando sozinha. A sensação é horrível e muitas mulheres pensam e desistir. Muitas, de fato, chegam a abandonar tudo.
Um ponto importante que poucas pessoas consideram é que o amor, que sustenta um relacionamento, não é um sentimento de simplesmente gostar do outro. O amor inclui a doação e muitas vezes sem esperar nada em troca.
Uma parte do que se chama de amor, que inclui a doação ao outro, é ouvir. Ouvir também é parte fundamental da comunicação. Muitos acham que dialogar é falar o que pensa ou sente, mas não param um minuto para ouvir as angústias do outro.
A regra é clara, primeiro as pessoas semeiam para depois colher. A mãe, esposa ou namorada deve primeiro ouvir, para depois serem ouvidas. O fato de ouvir o outro sem julgamentos, sem críticas, sem interrupções já é um forte indício de que o diálogo está funcionando.
Se a pessoa nunca escuta ou ouve e rebate, não se colocando no lugar do outro, é bem difícil de um filho ou marido querer ser paciente e ouvir. O ideal não é querer mudar os outros, é mudar a si mesmo primeiro. Com o tempo as pessoas vão percebendo a mudança e mudam a forma de tratar a mãe ou a esposa.
Quando a mulher acha que sempre está certa e não ouve a versão do outro também é prejudicial. Pessoas que nunca são ouvidas e compreendidas geralmente não gostam de ouvir o outro, principalmente se esse outro não as ouve. No amor o que funciona é primeiro dar para depois receber, nunca fora dessa ordem.